16 março 2021

Pensamento 4.0: Rumo ao turismo inteligente

Por Florinda Pargas Gabaldón.

Estamos em um momento de incerteza, reflexão e prospecção, rumo à construção de novos cenários e modelos de negócios, novas formas de relações econômicas e ecológicas, sobre as quais emergiram opiniões diversas para encarar a realidade sócio-histórica como fato. de grandes transformações, cujo aprendizado nos impulsiona a superar as incertezas com resiliência, criatividade, disrupção e previsão. Um novo paradigma socioeconômico e cultural, novos modelos de gestão e pensamento, que devem apontar para três dimensões: produtivo-sustentável e sustentável. É o que chamamos de Pensamento 4.0.

As empresas do setor turístico enfrentam grandes desafios de transformação e adaptação, uma vez que mudanças disruptivas são eminentes e consequentes, tais mudanças geram um turbilhão que está produzindo movimentos telúricos no piso emocional e produtivo das empresas que se dedicam ao turismo. Estamos, portanto, vivenciando uma nova virada copernicana, desafiadora e promissora, que exige de nós uma liderança inovadora, flexível, criativa, equilibrada e, sobretudo, carregada de propósitos transformadores; adaptar-nos e reinventar-nos será a chave para sermos competitivos em mercados emergentes. Imaginamos que este será um processo de longo alcance; Da qual surgirá uma grande mobilidade empresarial, fechamentos, migrações de setores e para outros constituirá um grande desafio de navegação.

Neste momento de mudanças e transformações, surge uma grande questão: Como transformar o modelo de negócio do turismo da resiliência e gerar uma proposta sustentável em uma economia digital? Em primeiro lugar, é preciso nos localizarmos e compreendermos o momento histórico que vivemos: A Quarta Revolução Industrial, que traz consigo grandes mudanças, rupturas e inovações, que se aceleraram com o surgimento planetário de Covid-19, mas que já vinham surgindo nas últimas décadas, promovendo uma mudança no paradigma socioeconômico e cultural, um novo salto quântico para a humanidade.

Em segundo lugar, precisamos ativar a previsão estratégica, uma nova perspectiva de negócios para a gestão dos fenômenos do turismo pós-covid, que será carregada de diversidades de interesses, representações e expressões, portanto, recomendamos antecipar, planejar e estabelecer as estratégias de forma prospectiva, para visualizar cenários diversos, possíveis e sustentáveis. Enfrentar as mudanças disruptivas da Era Digital, aceleradas pela pandemia que nos impele a navegar rumo a novos modelos de negócios e empreendimentos turísticos, com o otimismo de navegadores-conquistadores, com uma visão sistêmica e focada.

Esta reorientação de pontos de vista e perspectivas vai permitir-nos continuar a empreender e consolidar as mudanças para o Turismo 4.0. É a hora de empreendedores, aventureiros e exploradores, mas sobretudo de líderes estratégicos, prospectivos e inspiradores, que vão potencializar e aproveitar o Pensamento 4.0 e as implicações que ele traz: produtos e serviços inteligentes, que podem ser encontrados constituídos por uma série de elementos: a internet das coisas, computação móvel, a nuvem, big data / thick data e Cloud Computing. Articulando Capacitadores Tecnológicos com Capacitadores Culturais, para alcançar equilíbrio e coerência, em meio a mudanças e transformações avassaladoras.

O Pensamento 4.0 tem que ser um eixo transversal nos universos de negócios, tal compressão vai reduzir as incertezas e permitir estabelecer estratégias do presente e do futuro. É preciso começar a viajar junto com os avanços tecnológicos e tentar vislumbrar os cenários de futuro do Turismo Inteligente e seus quatro pilares: tecnologia, inovação, acessibilidade e sustentabilidade, com o intuito de vincular tecnologia à cultura, para entrar no mundo fascinante do Pensamento 4.0 e conseguir combinar propostas renovadas e inovadoras que geram novas perspectivas e oportunidades para destinos turísticos dos países da América Latina e do Caribe.Reinvenção, adaptação e inovação. Estamos preparados para diferenciar cada um desses conceitos em nossos atuais modelos de negócios de turismo? Seremos capazes de ativar a flexibilidade, resiliência e agilidade necessárias para tirar proveito da incerteza criativa e alavancar o setor em meio a mudanças avassaladoras e inesperadas?

Florinda Pargas Gabaldón

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