25 janeiro 2021

Horizonte 2021: A Educação 4.0 chegou para ficar.

Por Florinda Pargas Gabaldón.

No evento Rionegro Ciudade Exponencial Competitiva, realizado no dia 30 de novembro de 2017, foram apresentadas as novas tendências e tecnologias exponenciais, disruptivas e virais que já se espalhavam pelo mundo, com o objetivo de projetar seu crescimento, abrangência e expansão. Organizado pela Prefeitura do Município de Rionegro, em Antioquia (Colômbia), contou com a presença de empresários da região, com a expectativa de conhecer as novas tendências que marcarão o futuro do desenvolvimento econômico e social global.

Salim Ismail, cofundador do Fastrack Institute; Kent Langley, professor da Singularity University; César Castro, especialista em organizações exponenciais e tecnologias aceleradas como IoT e blockchain, e Rodrigo Arboleda, cofundador e presidente do Fastrack Institute.

Salim Ismail, Director de Open ExO
Foto: https://imgcdn.larepublica.co/cms/2017/11/30091254/salim.jpg

Todas as apresentações coincidiram em afirmar que vivíamos um momento histórico e emocionante para toda a humanidade. Novas tecnologias interrompendo, transformando e mudando nosso mundo todos os dias. Um convite permanente para se aventurar além dos limites do nosso planeta, conectar-nos e colaborar de formas inéditas, reinventar completamente a forma como nossas empresas e instituições operam e vivemos nosso dia a dia.

Cada conferência percorreu os aceleradores tecnológicos em todas as áreas do desenvolvimento humano: Inteligência Artificial, Robótica, Biotecnologia, Nanotecnologia, Medicina Virtual, Neurociências, Energias Alternativas, Internet das Coisas, Teletrabalho, Aprendizagem Virtual, Algoritmos. Uma transição acelerada que pode gerar grandes benefícios, vantagens estratégicas, redução de custos, mas também rupturas sociais, culturais e emocionais, numa sociedade que não estava preparada para a mudança. Transcendendo, de uma vida local e real, para uma vida exponencial e ruptura global.

Quem diria que três anos após esse encontro um vírus microscópico seria o principal acelerador desse processo, que estratégias de adaptação social para minimizar seu impacto seriam insuficientes, dada a urgência planetária devido à pandemia. Quem poderia ter previsto que as projeções de mudança não seriam de 5, 10 ou 15 anos, que tudo aconteceria em menos de três anos.

Um ano após a chegada da Covid-19, mal nos recuperamos do impacto do tsunami. Olhamos para o horizonte de 2021, com prudência e cautela, com preocupações e expectativas, com esperança e temor. O loop tecnológico, gerador de paradigmas, deu a volta, a toda velocidade, sem freios, sem oportunidade de se preparar. A nova dinâmica deixa sua sequela: mal-estar, tontura e negação. Muitos querem descer do barco, mas isso já é impossível. A chave está na adaptação, no aprendizado, no esvaziamento da mochila de tudo o que não é mais necessário, incorporando novos conhecimentos, habilidades e habilidades. Aprender e desaprender.

Se impõe um novo modelo educacional emergente e urgente. Uma Educação 4.0, que responde às exigências da Quarta Revolução Industrial, que permita incorporar aceleradores tecnológicos, sem deixar de lado os aceleradores culturais: agilidade, resiliência, flexibilidade, pensamento crítico, criatividade, trabalho colaborativo, inteligência emocional e social, entre outros. Um novo modelo educacional que questiona e se adapta a novas realidades e bairros.

Então, o que devemos aprender? Novas capacidades, humanas e tecnológicas, novas formas de aprender, identificando talentos, qualidades e paixão, para trabalhar nisso. Menos padronização e mais “sob medida”, ajustando os modelos de aprendizagem aos requisitos, competências e sonhos. Sistemas adaptativos e autogerenciáveis ​​que detectam suas anomalias, corrigem o percurso, com aprendizado e propósito sistêmico, um ato criativo que nos permite construir uma nova cidadania global.

Um novo paradigma educacional que promove o desenvolvimento de uma liderança cidadã integral e inspiradora, um líder informado, crítico e consciente de sua identidade. Fortalecimento das redes de cidadãos (para além das redes sociais) e um diálogo polifônico e diversificado de saberes. Uma educação fértil que fomenta a sementeira de lideranças exigidas pelos novos tempos.

Ative o novo paradigma, o Pensamento 4.0, usando uma nova Caixa de Ferramentas, com abordagem bimodal, foco estratégico e propósito claro, incorporando tecnologia, sem perder de vista o bem-estar integral de cada ser humano. Um grande desafio, um sonho possível e necessário, ao qual somamos toda a nossa experiência e conhecimento, para acompanhar estes processos de mudança e transformação.

Você está pronto para esta nova aventura na jornada da evolução humana?

Eu te escuto, eu te abraço, eu te acompanho.

Florinda Pargas Gabaldón

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